Marcelo Tortorelli com o
Divulgação/Emdec
Marcelo Tortorelli com o "super drone" da Emdec.

A Prefeitura de Campinas enviou uma equipe de operação de drones para Canoas, no Rio Grande do Sul. O objetivo da missão humanitária é ajudar na identificação do dimensionamento do desastre. São dois agentes da Defesa Civil, sendo um operador de drone e outro profissional de apoio e um operador de drone da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Os servidores viajaram de viatura com partida neste sábado, 11 de maio, de manhã. A expectativa é chegar no domingo de manhã, dia 12. Na ação, Campinas representará a força-tarefa do governo do Estado de São Paulo. 

Inicialmente, a equipe ficará por oito dias em Canoas. A possibilidade de continuidade da operação com revezamento será avaliada. Para a ação, a Defesa Civil e a Emdec se uniram para levar auxílio aos moradores de Canoas. "Ficamos muito felizes de poder contribuir com os trabalhos de localização e salvamento de vítimas da terrível inundação que afeta o estado do Rio Grande do Sul. Esperamos que o equipamento, adquirido em dezembro de 2023 pela Emdec, possa ajudar a acelerar as ações das forças reunidas no estado em solidariedade ao povo gaúcho", disse o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. 

Participam da missão humanitária os agentes Gabriel Botelho Assis Benatti e Tânio Rodrigues Alves, da Defesa Civil, e o técnico em Mobilidade Urbana da Emdec, Marcelo Tortorelli. Gabriel e Marcelo são operadores de drone e Tânio é agente da Defesa Civil que já atuou em outras missões humanitárias. 

O dispositivo empregado na ação será o DJIM30T, o "super drone" da Emdec. O equipamento foi assim apelidado devido à sua ampla capacidade de geração de imagens, incluindo a possibilidade de voos em dias chuvosos ou com ventos de até 80 km/h. O modelo (DJI M30T) possui duas câmeras, sensores para evitar obstáculos, entre outras funcionalidades, e foi adquirido pela Emdec recentemente, em dezembro de 2023.

"Nossa equipe poderá ajudar muito no dimensionamento e identificação da extensão dos estragos, principalmente neste momento em que a água está baixando. A resolução da imagem do super drone é muito boa e poderá ajudar a identificar questões como o nível de destruição, sendo um instrumento para planejar ações de assistência humanitária", afirmou o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado. 

Os servidores são especializados e têm experiência com a operação de drone, que deve seguir regras específicas no que concerne ao espaço aéreo e à segurança das pessoas. Os trabalhos serão coordenados com a Defesa Civil de Canoas, que solicitou o apoio por meio da Prefeitura Municipal, além das forças armadas. 

Os detalhes da missão foram definidos em reunião realizada nesta sexta-feira, 10 de maio, na Sala de Resiliência do Paço Municipal. A equipe da Defesa Civil de Canoas participou virtualmente. 

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