O TCE (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo recomendou nesta quarta-feira (29) a anulação da licitação da PPP (Parceria Público-Privada) do lixo de Campinas , orçada em R$ 10,5 bilhões e que teria duração de 30 anos. O processo já está suspenso desde abril e, hoje, o prefeito Jonas Donizette (PSB) disse em que vai corrigir os pontos divergentes.
Neste julgamento, o conselheiro do Tribunal, Dimas Ramalho, votou pela procedência parcial dos questionamentos feitos por duas empresas interessadas na licitação.
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Na decisão, Ramalho disse que caso haja uma nova licitação para a gestão do lixo, a Prefeitura deverá deixar de impor limites ao número de atestados apresentados para comprovação da qualificação técnica operacional e receber envelopes com ofertas e documentos pela via postal ou por mero portador, dispensando a presença de representantes na sessão pública.
A nova gestão do lixo planejada pela Prefeitura inclui a construção de três usinas: compostagem de lixo orgânico, reciclagem e transformação de rejeitos (carvão), que leva o nome de CDR.
A receita da venda do material reciclado, composto e carvão é dividida com a Prefeitura. Cada um - empresa e Prefeitura - fica com 50%. Essa nova proposta é feita para se adequar a nova política de resíduos sólidos do governo federal.