Eduardo Coelho foi entrevistado pelo iG nesta quarta-feira (05)
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Eduardo Coelho foi entrevistado pelo iG nesta quarta-feira (05)


Empresário e engenheiro, o professor Eduardo Coelho (MDB) foi entrevistado pelo Portal IG nesta quarta-feira (05), em mais um episódio da série de entrevistas com pré-candidatos à Prefeitura de Campinas . Em conversa com os jornalistas Aloy Jupiara, Bruno Accorsi e Ricardo Galuppo, Coelho falou sobre suas percepções a respeito das necessidades da metrópole.

A entrevista completa pode ser vista no  Facebook e no Youtube .

Questionado sobre o IPTU, que teve altos reajustes em 2018 e 2019, o pré-candidato falou que aumentar impostos estaria fora das possibilidades em caso de sucesso na empreitada pelo cargo de prefeito. Ele diz que é mais viável fazer cortes, como na área de funcionários comissionados, do que reajustar as taxações.

“Não vou aumentar impostos, nunca que eu faria isso. A rediscussão passa pelo mapa de valores, que tem algumas distorções. Tem esse processo das empresas, indústrias, barracões, grandes setores da cidade, universidades, faculdades, que estão pagando um IPTU muito alto. Isso cria dificuldades. Isso tudo vai ser dificuldade. Não digo que vou chegar no primeiro mês abaixado impostos, porque seria irresponsabilidade. Tem que discutir com a Câmara e com os principais atores da economia”, afirmou.

“Ao falar de impostos estamos sempre discutindo orçamento municipal e. lei de responsabilidade fiscal. Dentro disso, nós temos que avaliar. Se eu puder cortar atividades na Prefeitura para evitar qualquer ajuste, eu farei. Se eu precisar tirar comissionado para fazer isso, eu farei. A sociedade quer um gestor na prefeitura”, completou.

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Economia e educação

Eduardo Coelho também falou sobre as consequências da pandemia na economia, avaliando que “se o pleno emprego não vai voltar, só cabe ao empreendedorismo” comandar a retomada econômica. Para isso, ele propõe estimular a criação de novos empreendimentos, com a disponibilização de “mini-Sebraes”.

“Se essas pessoas vão sofrer dificuldades, temos que gerar condições para que elas possam se defender. As senhoras que fizeram refeições nesse período agora e criaram delivery para vender, criaram seus negócios, aquele que fez máscaras criou uma nova alternativa. O brasileiro é muito inteligente e o campineiro ainda mais”, avalia.

“Locais da Prefeitura estão desativados ou subutilizados, e eu posso gerar ali pequenos Sebraes, que vão ser colocados à disposição para que jovens e senhores de mais idades, que terão dificuldades para retomar a atividade econômica formal, com carteira assinada, possam pegar sua experiência e montar sua empresa. Vamos ensinar como faz isso, a contabilidade, a propaganda”, completa.

Como experiência de dois mandatos como reitor da PUC-Campinas e fundador de uma universidade privada, Coelho, que lecionou por 35 anos na Unicamp, falou sobre as consequências da pandemia na Educação e como isso vai refletir em Campinas. Ele ponderou sobre a manutenção de plataformas de ensino à distância (EAD), mesmo após o fim da pandemia, com cuidado para que isso seja aplicado sem prejudicar o sistema de ensino.

“Nunca substituiremos o afago, acolhimento e a liderança do professor nesse processo. A relação presencial é extremamente importante. Mas hoje é impossível fixar a tenção do aluno se o professor não usar mecanismos da chamada educação híbrida. É um processo natural. Quanto a você usar equipamentos de natureza comercial, a Secretaria de Educação é sempre a última palavra para dizer se o ambiente é bom ou não é bom, é comercial ou tem conotação didático pedagógica, com metodologia adequada, conteúdo adequado”, afirmou.

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