
Os funcionários dos Correios realizaram mais um protesto, na manhã desta quarta-feira (26), em frente a agência central de Campinas . A greve da categoria, que é contra a privatização da estatal, completou uma semana ontem (25) na cidade.
O protesto dos grevistas reinvindica o fim da privatização da estatal, além da revogação do atual acordo coletivo e a garantia de direitos trabalhistas e de saúde durante a pandemia de novo coronavírus (Covid-19).
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O ato desta quarta teve início às 8h, em frente a agência central, localizada na Avenida Francisco Glicério. Segundo o Sintectcas (Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de Campinas e Região), trabalhadores das 84 cidades que integram o sindicato estiveram presentes no protesto.
Os trabalhadores em greve se concentraram em frente a agência e de lá seguiram em passeata pela Rua Ferreira Penteado, Avenida José Paulino, Avenida Francisco Glicério, Avenida Barão de Jaguara e Rua Benjamin Constant, até retornar novamente à agência central dos Correios.
Os funcionários de Campinas da estatal aderiram a greve na terça (18), um dia depois da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) decidir pela paralisação nacional.
Nesta segunda (24), Findect divulgou uma carta aberta à população para expor os motivos da paralisação. No documento, os funcionários afirmam que a estatal quer retirar direitos da categoria, "mesmo com o lucro de R$ 460 milhões dos Correios no primeiro semestre de 2020", diz a carta.
OUTRO LADO
Em nota, o Correios informou que tem se colocado à disposição para negociar o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021. No entanto, como a paralisação continua, a empresa ajuizou hoje o Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Superior do Trabalho.
A estatal afirma ainda que a adesão a greve é baixa e que ela aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram a paralisação o quanto antes.