Alunos da EEI “Orlando Carpino
Fernanda Sunega/Prefeitura de Campinas
Alunos da EEI “Orlando Carpino" durante visita do prefeito Jonas Donizette, em fevereiro, antes do início da pandemia.


O prefeito Jonas Donizette (PSB) anunciou nesta quarta-feira (30) que as escolas que integram a rede municipal de Educação de Campinas não vão retomar as aulas presenciais em 2020. Até então, o plano era que os 5º e 9º anos voltassem a ter atividades no espaço físico das escolas a partir do dia 7 de outubro.

A Secretaria de Educação de Campinas, comandada por Solange Pelicer, resolveu repensar o planejamento quando o governador João Doria (PSDB) anunciou que as escolas estaduais só retomariam as atividades para ensino fundamental no dia 7 de novembro.

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Segundo Jonas Donizette, essa mudança, unida a consultas realizadas com profissionais da educação e conselhos, influenciaram diretamente na decisão de não retomar as atividades.

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“Nós fizemos algumas consultas. Aquela que foi feita digital, e depois aos conselhos de escola: pais, professores, alunos. E também ao o nosso órgão regional da Agencamp, na Câmara de Educação. Essas instâncias apontaram para o não retorno das aulas presenciais neste ano”, afirmou o prefeito.

“Minha principal fonte de consulta é a pessoa que eu escolhi para me orientar, a minha secretaria de Educação. (Além disso) Influenciou essa mudança do estado jogar para o dia 3 de novembro, e tem uma instabilidade. Dia sim, dia não, eu sou consultado por instâncias do estado para saber minha opinião. Nós estamos decidindo que, neste ano, na rede municipal de ensino, não haverá o retorno das aulas presenciais”, completou.

Mesmo com a mudança, os testes de Covid-19 em profissionais de Educação, anunciados como medida para retomar as aulas com segurança, serão mantidos. Segundo Jonas, é bem possível que, mesmo com a vacina, o primeiro semestre do ano que vem ainda exiga adaptações da rede de ensino.

Colégicos particulares e Ceprocamp

A decisão não afeta os colégios particulares, nem a rede estadual, que vai priorizar o ensino médio. Em ambos os casos, o retorno é facultativo, e a Vigilância Sanitária vai fiscalizar se as escolas que optarem por reabrir estão cumprindo as medidas.

No caso dos colégios particulares, a partir do dia 7 de outubro, há autorizção para operar com 35% da capacidade em salas da educação infantil e fundamental até o 5º e com 20% em salas do fundamental a partir do 6º anos e ensino médio. 

Já os cursos técnicos da Ceprocamp, segundo a secretaria Solange Pelicer, vão retomar as atividades presenciais a partir do dia 7 de outubro, com 20% da capacidade, o que deve corresponder a cerca de 200 alunos.

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