O MPE (Ministério Público Eleitoral) ajuizou um pedido de impugnação da candidatura do Dr. Hélio (PDT). O motivo foi a reprovação das contas da Prefeitura de Campinas enquanto ele foi prefeito da cidade.
Segundo o MPE, nos exercícios de mandato 2007/2008, e 2009/2012, teve suas contas julgadas irregulares pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).
As contas foram reprovadas porque foram repassados recursos pela Prefeitura de Campinas, à época gerida pela impugnado, diversos repasses feitos à entidades não tiveram a prestação de conta dos valores recebidos realizadas.
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Além disso, foram julgados irregulares os convênios com o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que geriu o Hospital Ouro Verde, entre outros.
"Entrementes, inadmissível o deferimento do registro de candidatura do candidato Hélio de Oliveira Santos, que insiste, desde as eleições municipais de 2016, em novamente malversar o dinheiro público", afirmou o MP.
Procurada, a assessoria do candidato se pronunciou através de nota oficial. "Todas as medidas jurídicas estão sendo tomadas para restabelecer a verdade. Dr. Hélio segue cumprindo normalmente a agenda de compromissos da sua campanha a prefeito de Campinas".
DISPUTA ELEITORAL
Hélio foi duas vezes deputado federal e duas vezes prefeito de Campinas. Ele teve o mandato cassado na Câmara em 2011 por omissão em meio ao escândalo de corrupção no Caso Sanasa.
Ele afirma que foi perseguido e entende que já cumpriu os oito ano de cassação. Porém, o ex-prefeito de Campinas teve várias contas rejeitadas pela Câmara, o que poderia o deixar ilegível até 2024.
Em 2016, Hélio também conseguiu começar a campanha, mas no final a Justiça cassou a chapa e os votos que ele obteve foram invalidados.