Imagens aéreas mostram área de proteção ambiental queimada em Joaquim Egídio.
Divulgação/PM Ambiental
Imagens aéreas mostram área de proteção ambiental queimada em Joaquim Egídio.


Campinas teve aumento de 39,5% no número de focos de incêndio registrados entre maio e setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Segundo dados da Operação Estiagem da Defesa Civil, o registro de ocorrências subiu de 192 para 268.

As ações da Operação começam em maio porque é o mês de início da estiagem , fase de seca e insuficiência de chuva que costuma se estender até o final de setembro. O fim da operação estava programado para o último dia 30, mas as equipes decidiram estender o plantão e o monitoramento.

“Esses números são bastante significativos; refletem em um incremento muito forte no atendimento”, explica o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado. Segundo ele, a mobilização vai continuar até a “entrada das primeiras frentes frias trazendo chuva para cidade e região de Campinas”.

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Outras altas

Além do aumento no número de focos de incêndio , as equipes também realizam mais vistorias preventivas. Foram 579 em 2020, contra 454 em 2019.

A Defesa Civil de Campinas começou a emitir, neste ano, boletins sobre extremo calor: de Atenção, quando a temperatura atingir 34ºC, e de Alerta, se atingir 37ºC. Os primeiros registros foram em setembro, com 21 publicações de boletins de alta temperatura sendo 12 de Atenção e nove de Alerta.

Houve alterações consideráveis, também, nos índices de Umidade Relativa do Ar. Foram emitidos 105 alertas: 76 deles de atenção e 29 de estado de alerta, de maio a setembro. Em 2019, foram 64 no total. 

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