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Operação contra tráfico e exploração infantil tem alvos na região
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Operação contra tráfico e exploração infantil tem alvos na região

O Deinter 2 (Departamento Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil , com sede em Campinas , participa hoje (25) de uma operação nacional contra o tráfico e a exploração sexual de crianças .

Ao todo, são 20 alvos na região. Na RMC (Região Metropolitana de Campinas) são cumpridos mandados de busca e apreensão em Campinas, Indaiatuba, Valinhos, Vinhedo e Atibaia.

Segundo informações iniciais da Polícia Civil, em Campinas e Valinhos dois suspeitos foram detidos em flagrante pelo armazenamento de conteúdos criminosos ligados ao crime de pedofilia.


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De acordo com a corporação, os alvos são suspeitos de produzir, divulgar, publicar, compartilhar, armazenar, e comercializar fotos e vídeos de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito ou cunho pornográfico, inclusive estupros e abusos.

Durante as buscas, os policiais procuram arquivos digitais que contenham cenas de abuso sexual infantil. Caso encontrem, os proprietários podem ser presos em flagrante. 

A OPERAÇÃO 

A Operação, denominada "Black Dolphin" está sendo realizada nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O objetivo é combater crimes sexuais infanto juvenis, tanto no meio virtual, quanto fora dele.

As investigações começaram em 2018, após a Polícia Civil de São Paulo identificar um homem e descobrir que ele pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia. O plano do criminoso era levar a menina até à Disney da Europa e cambiá-la para os homens, alegando que ela teria desaparecido no parque.

A partir dessa investigação, se desenvolveram trabalhos de monitoramento na chamada "deep web" revelando uma rede de suspeitos, que produzem, vendem e compram vídeos de crianças em situações de vulnerabilidade sexual. Também há indícios de sequestro e tráfico de crianças e jovens para fins de exploração sexual.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, foi realizado um levantamento que aponta aproximadamente 220 alvos espalhados nos quatro estados em que ocorrem a operação.

A operação foi nomeada como "Black Dolphin" por ser o nome de uma prisão russa, considerada uma das mais temidas do mundo. Segundo a investigação, um dos chefes da organização dizia que as leis brasileiras são "ridículas" e no Brasil não haveria prisão para segurá-los, e apenas a "Black Dolphin" poderia detê-los. 

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