Campinas desativou, nesta terça-feira (1º), 42 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) exclusivos para tratamento de covid-19 nas redes pública e particular. Com isso, a taxa de ocupação chegou a 82%.
A quantidade de leitos disponíveis caiu de 182 para 140. Já o número de pessoas internadas em leitos de UTI de covid caiu de 117 para 115 entre ontem e hoje.
A cidade chegou, hoje, a 43.439 casos de infecção, sendo 1.378 óbitos. A Secretaria de Saúde ainda investiga 502 casos e tem 14 mortes suspeitas.
Foram desativados 23 leitos no SUS estadual, dez leitos no SUS municipal e nove na rede privada de saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde, estes leitos devem retornar em breve, mas não deu um prazo para isso ocorrer.
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"A Secretaria de Saúde reforça que os leitos estão garantidos para todos os pacientes que necessitarem", diz parte da nota.
Agora, a cidade conta com 25 leitos livres somando as redes pública e particular dos hospitais.
EXPLICAÇÕES
Sobre a desativação de 23 leitos no SUS Estadual, que passou de 30 para sete, o prefeito Jonas Donizette (PSB) entrou em contato hoje à tarde com o Governo do Estado pedindo a volta de pelo menos parte deles.
"Sete é um número muito pequeno para atender a uma região como a de Campinas", disse.
Com relação aos dez leitos retirados do SUS Municipal, o secretário de Saúde, Carmino de Souza, afirmou que a redução de 64 para 54 deve-se ao fim do contrato com o Hospital Metropolitano.
Segundo Carmino, o número de leitos (tanto de UTI como de retaguarda) no SUS Municipal será ampliado nos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde e também em hospitais parceiros, como o da PUC, Beneficência Portuguesa, Casa de Saúde e Santa Casa, com o credenciamento de novos leitos.
DIVISÃO
SUS Municipal: 54 leitos, dos quais 49 estão ocupados, o que equivale a 90,74%. Há 5 leitos livres.
SUS Estadual: 7 leitos, dos quais 5 estão ocupados, o que corresponde a 71,42%. Há 2 leitos vagos.
Particular: 79 leitos, dos quais 61 estão ocupados, o que equivale a 77,21%. Há 18 leitos disponíveis.