Um grupo de manifestantes
se reuniu na manhã de hoje (8) em frente à Catedral Metropolitana de Campinas
, fazendo um ato de protesto
contra a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL).
Nesta terça, são completados mil dias do assassinato, que até agora não se sabe o mandante. Cobrando respostas, protestos são feitos hoje em diversas cidades do país.
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Em Campinas, o ato foi feito na praça em frente à Catedral, que realizava a missa em homenagem à padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição. Com faixas, os manifestantes mostraram a indignação, cobrando justiça.
Em março de 2021, o assassinato completará três anos. Até o momento, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, presos por envolvimento no crime, ainda não foram a julgamento.
O CASO
Marielle foi morta a tiros na noite do dia 14 de março, dentro de um carro na região central da capital fluminense, quando ia de um evento para sua casa. O motorista do veículo, Anderson, também foi assassinado. Uma assessora que também estava no veículo sobreviveu ao ataque.
A vereadora ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos. Ela havia feito recentemente denúncias de violência policial contra moradores de favelas no Rio.
Marielle era socióloga e tinha 38 anos. Nascida no Complexo da Maré, uma das áreas mais violentas da cidade, era relatora da comissão do Conselho criado para fiscalizar as operações policiais após o início da intervenção militar no Rio.