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Gaeco denuncia mais trs pessoas no Caso Ouro Verde
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Gaeco denuncia mais trs pessoas no Caso Ouro Verde

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), apresentou, nesta quarta-feira, uma nova denúncia contra três gestores da Organização Social Vitale, que era responsável pela administração do Hospital Ouro Verde alvo de uma quadrilha que desviou dinheiro público.

De acordo com o MP, foram denunciados Walter Souza Pinto, diretor geral da Organização Social Insaúde,  Carlos José Massarenti e Waldomiro Monforte, médico e hoje procurador da Organização Social João Marchesi, pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação e peculato.



Eles são acusados de, junto com outros réus já denunciados no esquema, de fraude ao chamamento público de 2015 e desvio do dinheiro do Ouro Verde.

"Os denunciados, juntamente com os colaboradores Daniel Augusto Gonsales Camara, Paulo Roberto Segatelli Camara e Ronaldo Pasquarelli atuavam comandando e gerindo três organizações sociais: Vitale, Insaúde e João Marchesi, sendo que os lucros indevidos eram igualmente repartidos entre os 06 integrantes do núcleo, denominado por eles próprios 'G6'", diz a denúncia.

OUTRO LADO

A reportagem tentou contato na sede da OS InSaúde, por meio de um número de telefone indicado no site da entidade, mas ninguém atendeu. Já no telefone da mantenedora, que fica na cidade de Bernardino de Campos, a informação é de que se trata de uma "filial"e que a diretoria não fica no local.

A reportagem também enviou e-mail para a entidade e tentou ligar em um telefone fixo de um advogado que já representou Walter Souza Pinto, mas não obteve retorno até esta publicação.

A reportagem entrou em contato com Waldomiro Monforte Pazin, na sede da Organização Social João Marchesi. Não havia ninguém no local e um email foi enviado. Não houve retorno até a publicação desta reportagem.

O CASO

A operação Ouro Verde foi deflagrada em 2017, tendo quatro fases. A primeira teve como denunciados Aparecida de Fátima Bertoncello, conhecida como "TATA", Daniel Augusto Gonsales Câmara, Fernando Vítor Torres Nogueira Franco, conhecido como "VITÃO", Paulo Roberto Segatelli Câmara, conhecido como "PC", Ronaldo Foloni e Ronaldo Pasquarelli, como os responsáveis formais e de fato pela Vitale. O grupo, diz o MP, agia visando lucro e com o objetivo de distribuir, entre si, o patrimônio recebido mediante o repasse de recursos públicos.

Em março de 2018, ocorreu a segunda fase da operação quando agentes públicos foram presos. Eles atuavam no Departamento de Prestação de Contas da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.

A terceira fase da operação ocorreu em novembro de 2018, quando foram presos o ex-secretário de Assutnos Jurídicos, Silvio Bernardin, ex-diretores da Vitale, fornecedores e empresários.

Já a quarta fase teve como alvos a Prefeitura de Várzea Paulista.

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