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UTI-Covid: Após lotação municipal, ocupação cai em Campinas
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UTI-Covid: Após lotação municipal, ocupação cai em Campinas

Após quase 48 horas com 100% de ocupação em leitos municipais de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para pacientes com Covid-19 , Campinas teve uma leve melhora na taxa no final desta quinta-feira (4). A ocupação dos leitos municipais caiu para 97,41% e há três leitos livres do total de 116.

Hoje pela manhã a Prefeitura confirmou que a rede municipal de saúde seguia com 100% de ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para covid-19. Ontem, a cidade também registrou ocupação máxima dos leitos e inclusive fila de espera para leitos de covid e também para outras doenças. A reportagem tentou saber qual seria essa espera, mas a Prefeitura não informou.

Ainda em relação aos leitos públicos, pelo SUS estadual, Campinas possui hoje três leitos vagos. Ao todo a cidade tem 313 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 somando as redes pública e particular. Deste total, 283 estão ocupados, o que corresponde a 90,42%. Há 30 leitos livres somando as redes pública e particular.

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ALTERNATIVAS

Com a pressão na rede pública, a Secretaria de Saúde começou na tarde de hoje a ocupação do Hospital Metropolitano que vai reforçar o combate à pandemia. Segundo a Prefeitura, até as 17h de hoje, havia recebido 15 pacientes.

Os primeiros pacientes atendidos no Metropolitano foram transferidos do gripário, que atualmente funciona no Ambulatório do Hospital Mário Gatti. Com isso, os pacientes que procurarem o ambulatório a partir de agora serão direcionados para o Metropolitano. O gripário é um espaço exclusivo para o atendimento de pessoas com sintomas gripais, funciona como um pronto-socorro e a demanda é espontânea.

A unidade permanecerá aberta também durante a noite. Nos próximos dias, dez leitos de UTI e 20 de enfermaria covid serão abertos no Metropolitano, que desde terça-feira está sob gestão da Rede Mário Gatti.

A área farmacêutica e sete leitos exclusivos para esse atendimento já estão estruturados também no novo espaço. Atualmente, o gripário está atendendo entre 120 e 140 pessoas por dia (contra até 100 pessoas/dia em fevereiro) e já terá imediatamente sete leitos de observação, o que não havia no espaço antigo.


Alguns pontos importantes diferenciam o novo espaço para atender o aumento da procura: a estrutura oferece mais recursos e conforto aos usuários e profissionais. Um grande reforço, a partir de agora, é que o espaço também contará com 12 pontos de oxigenoterapia, que substituem os antigos cilindros.

Os leitos estão divididos da seguinte forma:

SUS Municipal: 116 leitos, dos quais 113 estão ocupados, o que equivale a 97,41%. Há três leitos livres.

SUS Estadual: 30 leitos, dos quais 27 estão ocupados, o que corresponde a 90%. Há três leitos livres.

Particular: 167 leitos, dos quais 143 estão ocupados, o que equivale a 85,63%. Há 24 leitos livres.

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