Motoboys protestam em Campinas contra alta do combustível e fase vermelha
Reprodução: ACidade ON
Motoboys protestam em Campinas contra alta do combustível e fase vermelha

Motoristas de aplicativo e entregadores fazem hoje (5) uma manifestação contra os aumentos nos preços do combustíveis e contra a fase vermelha- que começa a valer a partir de amanhã (6) em todo o Estado de São Paulo . Vale lembrar que em Campinas e cidades da região, como Hortolândia, Paulínia e Sumaré, a medida já está em vigor por decisão municipal.

Com carreata e buzinaços, motoboys saíram da Torre do Castelo, no Jardim Chapadão, e percorreram as principais avenidas de Campinas. A manifestação começou às 10h e ainda não acabou. 

Os motoristas passaram por avenidas como a Prestes Maia e Campos Sales, e o grupo acabou se dispersando, sendo que por volta das 11h50 um grupo seguia para a Rodovia Santos Dumont (SP-075), enquanto outro seguia pela Anhanguera (SP-330). Durante a manhã, o protesto foi acompanhado por equipes da Polícia Militar. 

A previsão é que o protesto se concentre às 15h no Largo do Rosário, junto com outros grupos- como do setor de bares e restaurantes. 

OS MOTIVOS

Segundo os organizadores, a manifestação é contra o aumento nos valores dos combustíveis e gás de cozinha, além de pedir "mais eficiência da gestão da pandemia" e "fim do toque de recolher e restrições". 

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Um dos manifestantes, o entregador de aplicativo Felipe Ramos dos Santos citou o preço do combustível como principal reivindicação. 

"Estamos reivindicando o aumento do preço do combustível. O governo federal abaixou o preço do imposto em cima do combustível, mas o estado não repassa, então não muda nada e isso está afetando demais a gente, prejudica pra trabalhar. O lucro diminuiu consideravelmente", disse ele, citando ainda que o grupo tem trabalho impactado, com o fechamento dos restaurantes que acabam não abrindo durante o período de restrição. 


O motorista de aplicativo Bruno Pereira também esteve no protesto e citou as perdas, criticando o governo estadual. 

"Vim reivindicar contra governo estadual, porque tá um abuso de combustível, a gente não consegue fazer o dinheiro do combustível e nem pra refeição. Minha perda tem sido em média de 80 a 100 reais por dia" comentou.

O governo estadual foi procurado pela reportagem, mas ainda não se pronunciou. 

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