Professora conseguiu direito de não voltar às aulas presenciais.
Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
Professora conseguiu direito de não voltar às aulas presenciais.

Uma professora da rede estadual de Campinas conseguiu uma liminar na Justiça que determina que ela continue trabalhando de forma remota mesmo com o retorno das aulas presenciais . A educadora argumentou que tem uma comorbidade que pode tornar a contágio por coronavírus  mais fácil.

A professora, que tem 51 anos, é portadora de trombocitopenia - uma doença na medula óssea que passa a produzir quantidades insuficientes de plaquetas ou quando plaquetas demais são destruídas.


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Por conta da fase vermelha, Campinas suspendeu aulas presenciais em qualquer escola da cidade - seja pública ou privada. Mas quando a cidade mudar essa classificação, as atividades presenciais retornarão.

Na sentença, o relator Eduardo Gouvêa, da 7ª Câmara de Direito Público, afirmou que a liminar foi concedida por motivos de segurança.

"Desta forma, entendo por bem conceder o efeito suspensivo e a tutela de urgência para que, por ora, permaneça em trabalho remoto, até que seja realizada perícia técnica que possa esclarecer se a agravante deve permanecer em teletrabalho ou poderá retomar as atividades como docente de forma presencial", informou.

Segundo o advogada da professora, Gustavo Paviotti, ela vai continuar trabalhando de forma remota. "Com essa liminar, mesmo mudando a fase vermelha, ela está protegida por uma ordem judicial e não deve voltar", disse.

Procurada, a Secretaria de Educação informou que vai conseguir responder a demanda somente na manhã desta terça-feira (9).

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