Campinas
atingiu, nesta sexta-feira (26), a pior taxa de ocupação de leitos de UTI
(Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para pacientes com Covid-19
nas redes pública e particular desde o início da pandemia. Não há mais nenhum leito disponível na rede pública.
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde, a cidade abriu, hoje, mais 18 leitos de UTI-Covid, mas mesmo assim atingiu sua pior marca e há apenas oito leitos livres - todos na rede privada.
O SUS municipal conta com 157 leitos e o SUS estadual com 40 leitos, mas todos estão ocupados. A rede privada conta com 245 UTIs-Covid, mas há apenas oito disponíveis.
FILA DE ESPERA
A fila de espera de pacientes suspeitos ou confirmados com covid-19 por leitos de enfermaria ou UTI-Covid caiu em relação a ontem.
Hoje há 193 pacientes na lista de espera. Ontem eram 213 pessoas nesta situação. Deste total, segundo a Pasta, 108 pacientes aguardam na lista de espera por uma vaga na UTI-Covid. Outras 85 pessoas precisam de uma vaga em leitos de enfermaria.
CASOS
A Prefeitura também divulgou o novo boletim epidemiológico de covid-19, com a confirmação de mais 29 mortes e 870 novos casos. Com isso, a cidade tem 2.255 óbitos pelo coronavírus desde março do ano passado e 79.376 infecções confirmadas.
No boletim de hoje veio listada a morte da adolescente de 13 anos por síndrome pós-covid, confirmada no dia 3 de março pela Administração.
O caso estava sendo investigado desde o dia 26 de fevereiro, um dia após Ana Clara Macedo Santos ser enterrada em Campinas. A morte dela repercutiu nas redes sociais após um post de uma professora da escola estadual onde ela estudava viralizar.
Os leitos estão divididos da seguinte forma:
SUS Municipal: 157 leitos, dos quais 157 estão ocupados, o que equivale a 100%. Não há leito livre.
SUS Estadual: 40 leitos, dos quais 40 estão ocupados, o que corresponde a 100%. Não há leitos disponíveis.
Particular: 245 leitos, dos quais 237 estão ocupados, o que equivale a 96,73%. Há 8 leitos aptos.