O MPT (Ministério Público do Trabalho)
determinou que a Secretaria de Educação de Campinas
afaste das atividades presenciais os profissionais que possuam algum tipo de comorbidade,
até que todos estes trabalhadores (com comorbidades) sejam completamente imunizados.
De acordo com a procuradora Clarissa Ribeiro Schinestsck, a Prefeitura de Campinas tem até oito dias para cumprir a determinação. A determinação faz parte do inquérito que acompanha o retorno das aulas nas escolas da rede municipal.
O MPT também determinou que o Município de Campinas afaste das atividades presenciais os trabalhadores da educação que estão em tratamento de câncer e que fazem uso de medicamentos imunodepressores e quimioterápicos.
Segundo o despacho, a comorbidades foram definidas no Protocolo de Manejo Clínico da Covid-19 na Atenção Especializada, do Ministério da Saúde.
- cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada);
- pneumopatias graves ou descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, Doença Pulmonar Obstrutiva
- Crônica - DPOC);
- imunodeprimidos;
- doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
- diabéticos;
CASOS
De acordo com o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) de Campinas, 15 profissionais da educação já se infectaram com a covid-19. As aulas presenciais foram retomadas na rede municipal de forma gradual no dia 26 de abril.
De acordo com a Secretaria de Educação, não há nenhuma evidência, por enquanto, de que essas infecções ocorreram no interior das unidades escolares. No total, mais de 8 mil profissionais em 206 unidades escolares do município retomaram o trabalho.
OUTRO LADO
A Secretaria de Educação foi procurada, mas ainda não houve retorno. A matéria será atualizada quando isso ocorrer.