Prefeitos de 15 cidades que sediam aeroportos que recebem voos internacionais defenderam, em reunião nesta terça-feira (1ª) maior controle sanitário por parte do governo federal para impedir a entrada de novas variantes da Covid-19 no País.
O prefeito de Campinas e vice-presidente de saúde da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), Dário Saadi, defendeu que a Anac, Anvisa e Ministério da Saúde adotem ações efetivas para barrar a entrada de novas variantes.
O pleito dos prefeitos será oficializado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para pedir uma reunião com um grupo de prefeitos liderados por Dário e pelo prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa.
"É essencial o controle sanitário na origem e na chegada dos voos para impedir que novas variantes entrem no País", disse Dário. De acordo com os prefeitos, o objetivo é evitar a necessidade de medidas mais drásticas como o fechamento do espaço aéreo.
Na pauta estão as barreiras sanitárias nos aeroportos. Prefeitos pedem a atualização de protocolos e portarias para que ocorra uma barreira sanitária eficiente na origem, para que somente embarque para o Brasil pessoas com testes negativos para a covid.
Além disso, querem que os passageiros que chegarem ao Brasil façam teste de antígeno, que tem menor tempo de resultado e que as pessoas que testarem negativo sejam obrigadas a indicar endereço, residencial ou hotel, para ficar de quarentena, durante 14 dias.
Os prefeitos também querem que hotéis credenciados sejam disponibilizados para hospedar por 14 dias pessoas com testes positivos ou com sintomas respiratórios. Assim como ocorre em vários países, as despesas com hospedagem ocorreriam por conta da pessoa infectada que assumiu o risco de viajar ao Brasil. Os gestores acreditam que essa medida também ajudará a inibir a viagem de pessoas que estão sintomáticas.