A Seduc SP (Secretaria da Educação de São Paulo) informou que irá afastar a                       diretora e a mediadora Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas,
 após m episódio de discriminação contra                       um aluno de 11 anos que foi criticado no grupo de WhatsApp da escola após ter sugerido um trabalho com tema LGBT. 
                      
                      
A diretoria da escola se retratou por meio de uma carta publicada ontem no grupo de Whatsapp da escola e enviada à família do estudante. Hoje, uma nova carta foi enviada, reafirmando "a retratação e o compromisso de ações efetivas sobre o caso".                       
                      
De acordo com a Seduc, a portaria confirmando o afastamento será publicado no Oficial desta quinta-feira (17). Também foi instituída uma comissão para apurar o caso pela Diretoria de Ensino e a conclusão será enviada à Pasta.                       
                      
"A equipe gestora do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) e psicólogos do programa estarão na noite desta quarta-feira atendendo o estudante e sua família na Diretoria de Ensino de Campinas", diz a nota.
DESDOBRAMENTOS
                      O promotor da Vara da Infância e Juventude, Rodrigo Augusto de Oliveira, vai apurar
 o ocorrido na unidade.                       A Polícia Civil também está com inquérito aberto. 
                      
                      
                      A escola divulgou um pedido de desculpas. 
Além do pedido de desculpas, a Secretaria Estadual de Educação informou que vai promover uma série de eventos para discutir preconceitos. 
                      O CASO
O caso aconteceu na última sexta-feira (11), após o menino propor em um grupo de WhastsApp do 6º ano do Ensino Fundamental, que o assunto fosse trabalhado em sala de aula por conta do mês do orgulho LGBT, que é celebrado neste mês de junho.
Horas depois, várias mensagens foram enviadas criticando a sugestão. Em uma delas, um número identificado como sendo da diretora da escola pedia que o estudante apagasse a proposta. A irmã do garoto, disse que ele ainda recebeu uma ligação de uma mulher que seria a coordenadora da escola, o que deixou a família mais revoltada.
                      
                    
O boletim de ocorrência foi registrado no sábado (12). A irmã do menino foi quem registrou o boletim de ocorrência e também fez um relato no Facebook para denunciar o episódio. Segundo ela, o irmão ficou muito abalado, chorou muito e até mesmo ficou sem comer após a situação.