O Inverno começou nesta segunda-feira (21) à 0h32 (horário de Brasília) para a maior parte do território brasileiro e se estenderá até o dia 22 de setembro às 16h21. Essa época é conhecida como uma das mais secas do ano e, em Campinas, não será diferente.
Para os próximos meses, a estação proporcionará temperaturas acima da média e trará poucas chuvas à metrópole, conforme informações do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp.
Para o mês de junho, a meteorologista Ana Ávila revela que são esperadas temperaturas entre 12,9ºC a 25,1ºC, e com 45,4 milímetros de chuva. Para o mês de julho, o clima não oscilará muito, e as temperaturas devem ficar entre 12,4ºC e 25,4ºC, com previsão de 35,7 milímetros de chuva.
"Em termos de previsão a gente espera que o Inverno que, astronomicamente começa hoje, deve ter chuva ligeiramente menos volumosas do que já são, ou seja, o Inverno é a estação mais seca do ano".
Já o mês de agosto deve ser o período mais seco do trimestre, com temperaturas um pouco mais elevadas e com menor índice de chuva. Isso porque, os termômetros devem marcar de 13,5ºC a 27,2ºC, com apenas 25,2 milímetros de chuva durante o mês todo. Sendo assim, a média de chuva para os três meses é de apenas 107,3 milímetros.
Sobre os dados, o meteorologista Bruno Bainy, também do Cepagri, diz que os modelos de previsão apontam e confirmam um trimestre com temperaturas acima da média e com chuvas abaixo da média.
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"Para julho e agosto a gente deve ter uma anomalia de temperatura, cerca de 0,5ºC acima da média, e em setembro essa anomalia está indicando para ser acima de 1ºC. As chuvas devem estar dentro da faixa normal em julho e agosto, mas haverá uma anomalia negativa para setembro, ou seja, chuvas abaixo da média".
CARACTERÍSTICAS DO INVERNO
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), climatologicamente, a estação é marcada pelo período menos chuvoso da região Sudeste. O Inverno ainda é marcado pelas incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam o declínio acentuado das temperaturas média do ar, apresentando valores inferiores a 22ºC sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Ainda de acordo com o Inmet, esta diminuição de temperatura, pode ocasionar:
- Formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul;
- Queda de neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul;
- Episódios de friagem nos estados de Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.
Em função das inversões térmicas no período da manhã durante o inverno, também são comuns as formações de nevoeiros e/ou névoa úmida, com redução de visibilidade, impactando especialmente em estradas e aeroportos.