A Polícia Civil de Campinas está em busca de dois homens suspeitos de matarem Reinaldo Teixeira de Carvalho, de 53 anos, na noite de segunda-feira (12), na Gleba B, no Parque Oziel, em Campinas.
Segundo o delegado Fernando Sanches, da DHPP da cidade (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) as investigações estão apenas começando e testemunhas devem ser ouvidas em breve. "Não sabemos ainda quem é o atirador, se de fato é o genro, se os disparos vieram do comparsa e nem quem atropelou a vítima. Todas essas informações ainda estão em apuração"
, disse.
No boletim de ocorrência registrado no plantão da 2ª Delegacia Seccional de Campinas, o genro de 32 anos aparece como investigado e o homem desconhecido seria o autor dos disparos. O atirador seria um amigo dele*, ainda não identificado* que o acompanhou até o local. Os dois seguem foragidos.
CARACTERÍSTICAS DO ATIRADOR
De acordo com testemunhas, o atirador seria um homem branco, alto e magro.
Os dois suspeitos teriam chegado ao local em um Astra cinza. O carro também foi utilizado para atropelar a vítima que já havia sido atingida pelos disparos. Reinaldo morreu a caminho do Hospital Mário Gatti.
Ao contrário do informado pela Polícia Militar, testemunhas da briga, que acabou em assassinato, relataram que quem atirou contra a vítima, foi um homem desconhecido que acompanhava o genro de Reinaldo. E não o genro como havia sido informado. Mas, ainda segundo testemunhas, o familiar teria atropelado o sogro que estava baleado e caído ao chão.
LAUDO DA PERÍCIA
A perícia técnica esteve no local. Um laudo deve apontar se a vítima morreu em decorrência dos disparos ou se Reinaldo Teixeira ainda estava com vida quando foi atropelado pela dupla de criminosos.
ENTENDA O CASO
A briga aconteceu por volta das 21h30 em frente a casa onde a vítima morava. Segundo a Polícia militar, Reinaldo Teixeira morreu no local após trocar tiros.
De acordo com a PM, testemunhas relataram que a filha da vítima, de 24 anos, tinha sido agredida pelo companheiro, que não queria que ela ficasse na casa do pai. Uma nova discussão aconteceu quando para defender a filha o pai apareceu armado. Houve uma discussão seguida de troca de tiros e após o homem cair baleado, o assassino ainda o atropelou e fugiu do local.
Cápsulas de pistola 38 ficaram espalhadas pela rua, mas as armas não foram encontradas pela Polícia Militar. Durante a madrugada o local do crime foi preservado pelos militares para o trabalho técnico da perícia. Buscas pelo criminoso foram feitas pelo bairro, mas ele não foi ainda não foi encontrado.