Trabalhadores do setor de obras fizeram um protesto e bloquearam diversas vias da região central de Campinas
no início da tarde desta quarta-feira (14). Eles reivindicam melhores condições de trabalho e participação maior nos lucros da empresa.
Por volta de meio-dia, cerca de trezentos trabalhadores da Construtora MRV percorreram ruas e avenidas do Centro. Segundo a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), o grupo se concentrou no Largo do Pará, e seguia até o escritório da diretoria da empresa, na Avenida Dr. Jesuíno Marcondes Machado. O grupo contava com faixas de protesto e carro de som.
Durante o trajeto, os manifestantes passaram pela Avenida Glicério, Moraes Sales, Barão de Jaguará e por volta de 12h30 estavam na Rua Rafael Andrade Duarte. Houve o bloqueio total das vias durante o percurso, e as interdições foram acompanhadas por agentes da mobilidade urbana da Emdec.
Por volta das 13h40, os manifestantes se concentraram em frente à sede da MRV, no bairro Nova Campinas. No local, o protesto continuou com palavras de ordem dos trabalhadores.
Segundo Jucelino Junior, diretor do Sinticon (Sindato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção, Montagem e Mobiliário) de Campinas e Região, a manifestação pediu por um PLR (Participação nos Lucros e Resultados) justa. Ainda de acordo com o diretor do sindicato, a empresa ofereceu R$ 390 por trabalhador de obra.
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A manifestação segue um movimento da categoria no estado de São Paulo. Segundo o Sintrapav-SP (Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo), há paralizações de trabalhadores da construção civil por reinvindicação de reajuste salarial e aprovação de uma convenção coletiva.
O movimento grevista começou no início do mês em todo o estado. Na região, as obras da barragem de Pedreira foram paralisadas.
OUTRO LADO
A Construtora MRV foi procurada para comentar a situação, mas não se manifestou até o fechamento desta reportagem. O texto será atualizado com a resposta da empresa.
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