O MP (Ministério Público) pediu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que investiga o assassinato do ex-prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos, o Toninho (PT).
Ele foi morto em setembro de 2001 e até hoje a autoria do crime é desconhecida.
O Ministério informou que a promotora Aline Moraes pediu o arquivamento no dia 8 de julho.
A homologação do pedido ainda não foi confirmada pela Justiça.
No dia 10 de setembro, Toninho foi morto a tiros quando seguia de carro pela Avenida Mackenzie para o apartamento onde morava. Ele foi eleito prefeito nas eleições de 2000.
SEGUNDO INQUÉRITO
Este inquérito policial é o segundo sobre a morte de Toninho. O primeiro chegou a apontar o traficante e sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima como autor do crime. No entanto, a Justiça de Campinas decidiu que não havia indícios da participação dele no assassinato.
A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP), com a determinação que a Polícia Civil retomasse as investigações em 2011.
A FAMÍLIA
O advogado da família de Toninho, Willian Ceschi Filho, afirmou que ainda vai analisar o pedido de arquivamento. No entanto, ele afirmou que vê Isso porque, segundo ele, a Polícia Civil não realizou diligências expressivas para investigar o assassinato a partir da reabertura do inquérito.
Segundo ele, a família levará o caso para a Corte Interamericana de Direitos Humanos. "Com o esgotamento dos agentes de estado no Brasil que poderiam apurar o crime, nós entendemos que houve uma omissão muito grande", destaca.