Polícia ouve testemunhas para identificar atirador que matou homem no Oziel, em Campinas
Reprodução: ACidade ON
Polícia ouve testemunhas para identificar atirador que matou homem no Oziel, em Campinas

A Polícia Civil da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), de Campinas, começou a ouvir moradores que viram a discussão familiar que terminou na morte de Reinaldo Teixeira de Carvalho, de 53 anos . O crime aconteceu na última segunda-feira (12), na Gleba B, no Parque Oziel. 

Na quinta-feira (15), no primeiro dia de diligências, investigadores conversaram com algumas testemunhas no local do crime. Uma delas contou aos policiais civis que o genro de 32 anos, conhecido como "Alemão", teve uma discussão com a companheira e a sogra momentos antes do crime. 

Reinaldo, que estava armado com uma pistola calibre 38, fez ameaças e teria tentado defender a família. "Alemão" teria saído do local e voltado pouco tempo depois em um Astra cinza, acompanhado do atirador. 

De acordo com o delegado Fernando Sanches, durante a briga, houve troca de tiros. Reinaldo teria baleado o comparsa do genro na perna. O homem que ainda não foi identificado teria começado a alvejar a vítima. Não se sabe ainda se foi o genro que atropelou a vítima após o crime. 

No dia do caso, a perícia científica fez uma vistoria no local. Nenhuma arma foi localizada. Já o corpo de Reinaldo foi encontrado com 15 perfurações no corpo. Novas testemunhas devem prestar depoimento nos próximos dias, entre elas, a esposa do "Alemão". 

CARACTERÍSTICAS DO ATIRADOR 

De acordo com testemunhas, o atirador seria um homem branco, alto e magro. O Astra cinza usado por "Alemão" o e comparsa também foi utilizado para atropelar a vítima que já havia sido atingida pelos disparos. Reinaldo morreu a caminho do Hospital Mário Gatti. 

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Ao contrário do informado pela Polícia Militar, testemunhas da briga, que acabou em assassinato, relataram que quem atirou contra a vítima foi um homem desconhecido que acompanhava o genro de Reinaldo. E não o genro como havia sido informado. Mas, ainda segundo testemunhas, o familiar teria atropelado o sogro que estava baleado e caído ao chão. 

LAUDO DA PERÍCIA 

Um laudo da perícia deve apontar se a vítima morreu em decorrência dos disparos ou se Reinaldo Teixeira ainda estava com vida quando foi atropelado pela dupla de criminosos. O resultado desse documento ainda não foi apresentado à investigação. 


ENTENDA O CASO 

A briga aconteceu por volta das 21h30 em frente a casa onde a vítima morava. Segundo a Polícia militar, Reinaldo Teixeira morreu no local após trocar tiros. 

De acordo com a PM, testemunhas relataram que a filha da vítima, de 24 anos, tinha sido agredida pelo companheiro, que não queria que ela ficasse na casa do pai. Uma nova discussão aconteceu quando para defender a filha o pai apareceu armado. Houve uma discussão seguida de troca de tiros e após o homem cair baleado, o assassino ainda o atropelou e fugiu do local. 

Cápsulas de pistola 38 ficaram espalhadas pela rua, mas as armas não foram encontradas pela Polícia Militar. Durante a madrugada o local do crime foi preservado pelos militares para o trabalho técnico da perícia. Buscas pelo criminoso foram feitas pelo bairro, mas ele não foi ainda encontrado.

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