Campinas tem 800 grávidas e puérperas que poderão tomar a 2ª dose da Pfizer
Reprodução: ACidade ON
Campinas tem 800 grávidas e puérperas que poderão tomar a 2ª dose da Pfizer


Levantamento da Prefeitura de Campinas aponta que 800 grávidas e puérperas - 45 dias após o parto - que receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 da marca AstraZeneca/Oxford poderão agora tomar a segunda dose da imunização com a vacina da Pfizer.

Nesta semana o governo do Estado liberou a mudança de imunizante para esse grupo. Ontem, o vice-governador Rodrigo Garcia falou sobre a alteração: "A medida é válida a todas as gestantes e puérperas que tomaram primeira dose da Astrazeneca e que poderão tomar a segunda dose da Pfizer". 

A mudança favorece grávidas e puérperas que ainda precisariam esperar a conclusão do período puerpério para só então receber a segunda dose da vacina da Astrazeneca. 

Agora, as grávidas não precisarão mais esperar o período de um mês e meio depois do parto para estarem protegidas. Pactuada com o Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), a estratégia permite que os gestores do SUS de São Paulo apliquem a vacina da Pfizer em 12 semanas, mediante termo de ciência, nas mulheres que já receberam o imunizante da AstraZeneca. 

"A gente pede que essas gestantes que tomaram a primeira dose da Astrazeneca verifiquem seu cartão vacinal. Então, procure a unidade básica de saúde, de preferência onde já tomou a sua primeira dose para, no prazo, tomar a segunda dose da vacina da Pfizer", disse também ontem a coordenadora geral do PEI (Plano Estadual de Imunização), Regiane de Paula. 

De acordo com ela, a ação é sustentada por estudos científicos que comprovam a eficácia de combinar as duas vacinas. Em junho, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a mesma estratégia. 


MS

A medida contraria a orientação do Ministério da Saúde, que vetou a intercambialidade primeira dose de um fabricante a segunda de outro. Mas Regiane sustentou que há legalidade na medida, já que estados e municípios têm autorização para estabelecer ações próprias na pandemia, segundo decisão do STF. 

"Essa decisão é bipartide, tomada pelo estado de São Paulo e pelo colegiado de cientistas da Secretaria da Saúde", concluiu.
Estes grupos de mulheres foram incluídos na campanha em maio, período em que o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, suspendeu o uso dessa vacina para estes públicos.

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