Um levantamento realizado pela Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) da secretaria de Saúde de Campinas apontou que a região Sudoeste é que a mais concentrou casos de dengue na cidade durante os sete primeiros meses deste ano . Os dados são do período entre janeiro e julho.
Durante o período, a região Sudoeste, que engloba bairros do distrito do Ouro Verde e da região do aeroporto de Viracopos, possui 597 registros, e a incidência nessa região é de 275 casos por 100 mil habitantes .
A segunda maior concentração de registros está na região Sul (que vai do Campo Belo até a saída de Valinhos) com 462 casos. Em seguida, aparece a região Leste, que engloba bairros como Taquaral, Vila Costa e Silva e o distrito de Sousas, com 443 casos.
A região Norte, que conta com bairros como Padre Anchieta e Amarais, contabiliza 436 ocorrências enquanto a Noroeste (região do Campo Grande), tem 293.
Segundo a secretaria de Saúde, na região Norte, a concentração de casos está na área do Centro de Saúde San Martin, com 127, e na Noroeste, a concentração está no Jardim Ipaussurama, com 77 registros.
Você viu?
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Arboviroses, Heloísa Malavasi, a cidade não conseguiu ainda interromper a transmissão viral e a preocupação é com o próximo verão, com a chegada do calor e aumento de chuvas.
AUMENTO
A região Leste teve um aumento ainda maior em relação a crescimento no número de pessoas com dengue. A alta de casos confirmados é de 14,1% em relação ao mês passado, quando foi divulgado o último balanço da Prefeitura.
Só na área de abrangência do Centro de Saúde Taquaral há 102 casos.
MAPEAMENTO E AUMENTO DE CASOS
- SUDOESTE
(região do Ouro Verde):
Foram 597 casos até o mês de julho. No último balanço realizado em junho, eram 545 casos. Um aumento de 52 casos que corresponde a um crescimento de 9,5%.
- SUL
(região que concentram bairros como Jardim Guarani e Jardim Paranapanema):
O número de casos subiu de 433 para 462 casos. Ou seja, 29 registros mais. O que corresponde a um aumento de 6,69%.
- NORTE
(região em que ficam os bairros como Bosque das Palmeiras, San Martin e Vila Olímpia):
O número de ocorrências saltou de 429 para 436 casos. Portanto, são sete casos a mais, uma alta de 1,6%.
- LESTE
(região que concentra bairros como Taquaral, Sousas e Joaquim Egídio):
O número chama a atenção. Foram registrados 55 casos a mais. Ou seja, um crescimento de 14,1% nas ocorrências.
- NOROESTE (região do Campo Grande):
O número passou de 280 para 293 casos. 13 casos a mais que correspondem a um aumento de 4,6% nos casos.
QUEDA EM RELAÇÃO A 2020
Ainda de acordo com os dados da secretaria de Saúde, o número total de casos de dengue é de 2.230 ocorrências entre janeiro e julho de 2021. O número é 42,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Devisa por meio do Programa Municipal de Arboviroses.
CHIKUNGUNYA
Campinas registrou este ano sete casos de chikungunya, sendo três importados e quatro autóctones. Estes últimos estão em investigação para confirmação de foram contraídos na própria cidade.
O Departamento orienta a população a intensificar as ações de controle de criadouros. A eliminação precisa ser feita semanalmente para interromper o ciclo de vida do mosquito.
SINTOMAS
O ACidade ON
separou os principais sintomas das doenças transmitidas pelo aedes aegypti pra você ficar em alerta e procurar ajuda médica, se necessário.
Dengue
- Febre alta;
- Dores musculares intensas;
- Dor ao movimentar os olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Vermelhidão na pele.
Zika Vírus
- Febre;
- Dor no corpo e articulações;
- Dor de cabeça;
- Vermelhidão e coceira na pele;
- Vermelhidão nos olhos.
Chikungunya
- Febre
- Dor nas articulações
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Erupções na pele