A taxa de ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de Covid-19 nos hospitais públicos e privados de Campinas manteve-se estável nesta quinta-feira (19), após uma leve alta registrada ontem. Hoje, a taxa está em 71,84%. Já na quarta-feira (18), era de 71,02%.
Segundo o levantamento da Prefeitura de Campinas, a cidade tem 316 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular de saúde. Deste total, 227 estão ocupados, o que corresponde a 71,84%. Há 89 leitos livres nas redes municipal, estadual e privada.
Ainda de acordo com os dados da Administração, não há pacientes à espera por leitos covid-19. No total, há 262 pacientes internados em enfermaria covid e 227 em UTI-Covid.
COMO ESTÃO OS LEITOS DE UTI-COVID
SUS Municipal: 135 leitos, dos quais 96 estão ocupados, o que equivale a 71,11%. Há 39 leitos livres.
SUS Estadual: 45 leitos, dos quais 39 estão ocupados, o que equivale a 86,67%. Há 6 leitos livres.
Particular: 136 leitos, dos quais 92 estão ocupados, o que equivale a 67,65%. Há 44 leitos livres.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO
A secretaria de Saúde de Campinas confirmou hoje, por meio de boletim epidemiológico, mais sete mortes de covid-19 e 296 novos casos. Com isso, o registro total desde março de 2020 - no início da pandemia - é de 4.255 óbitos da doença e 132.777 moradores que testaram positiva para coronavírus.
Das mortes anunciadas hoje, quatro eram homens e três, mulheres. Todas as vítimas tinham doenças anteriores (comorbidades) e quatro delas eram maiores de 60 anos. A vítima mais nova foi uma mulher, de 29 anos, com doenças prévias. Ela faleceu no dia 17 de agosto.
VACINAÇÃO
Nesta quinta-feira foi divulgada também a suspensão do agendamento da vacina contra a covid-19 para moradores a partir de 18 anos.
Segundo a Prefeitura, o cadastro para a primeira dose foi temporariamente suspenso, após todas as 8.032 vagas disponibilizadas no final da tarde de ontem (18), serem totalmente preenchidas às 9h40 de hoje.
Para os adolescentes entre 15 e 17 anos com comorbidades, portadores de deficiências, além de grávidas e puérperas, a marcação segue aberta e há 1.200 vagas disponíveis nos centros de saúde que atendem este público.