A região Sudoeste, no distrito do Ouro Verde de Campinas, registrou 610 casos de dengue de janeiro a agosto e continua liderando o total de confirmações deste ano na cidade . Em relação a agosto, quando registrava 597 notificações, o aumento foi de 3,21%.
Depois da Sudoeste, a região Sul, que envolve o Campo Belo, teve índice de 2,16% e 472 casos. Em terceiro na lista, aparece a região Leste, com 456 e acréscimo de 2,93%. A região Norte teve 438 e 0,45% de aumento. Já a Noroeste teve 298 e 1,70%.
Com o total geral de 2.274 casos confirmados de dengue na cidade, o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) indica o coeficiente de incidência de 186 casos para cada 100 mil habitantes. Até o momento, de acordo com os dados oficiais, não houve mortes pela doença no município.
Conforme as recomendações da secretaria de Saúde de Campinas, "a doença, em geral, evolui de forma branda e benigna. Geralmente há necessidade de hidratação e repouso, mas é preciso buscar rapidamente a orientação de um profissional quando há sinais de complicações".
Além disso, a pasta orienta que "pessoas com vômitos repetidos, dores abdominais, sensação de queda de pressão ou sangramentos (gengivas, alteração nas fezes e fluxo menstrual) apresentam sintomas que podem ser agravamento da doença. Nestes casos, é preciso procurar ajuda médica com urgência".
Você viu?
MÊS A MÊS
Neste ano, em janeiro foram confirmados 92 casos; em fevereiro 252; em março 510; em abril, 800; em maio, 487; em junho, 101 casos; em julho, 22; e em agosto 10 novos casos .
PREVENÇÃO
Na avaliação da Prefeitura de Campinas, dados mostram que há áreas de transmissão em toda a cidade e há a necessidade de intensificar o combate à dengue com a participação da população para evitar o surgimento de criadouros.
Para outras informações do informe epidemiológico e do combate à dengue em Campinas, a cidade disponibiliza um
site
, que traz orientações, alertas e a relação dos bairros com mais risco de transmissão da doença.