Uma mulher confessou à Polícia Civil de Campinas que ateou fogo e escondeu o corpo da própria filha depois que a jovem morreu de overdose, em 2018.
O depoimento foi ouvido pelo delegado titular do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Campinas, Rui Pegolo, nesta terça-feira (26).
Apesar da confissão, ela não foi presa, porque não houve flagrante. A investigação que foi aberta depende ainda dos resultados dos exames de DNA.
Segundo Pegolo, a mãe disse ter problemas com drogas e contou que não teve como socorrer a filha. A jovem morreu em 18 de abril na casa das duas.
Depois da morte, para que não suspeitassem dela, a mulher decidiu atear fogo e esconder o corpo em outro local para que ela não fosse identificada.
Conforme o delegado, as informações coincidem com um caso de 5 de maio de 2018, quando moradores de uma fazenda de Monte Mor encontraram o corpo.
Os restos mortais carbonizados estavam desde então sem qualquer identificação e a expectativa da polícia é que exames de DNA comprovem a identidade da jovem.
A mãe forneceu material genético e a Polícia Civil aguarda o laudo e o resultado do exame de corpo de delito que foi feito em 2018. A ossada já foi enterrada.