Campinas confirma dois casos da variante ômicron da Covid-19.
Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
Campinas confirma dois casos da variante ômicron da Covid-19.


Campinas confirmou nesta quarta-feira (12) dois casos de covid-19 pela variante ômicron. Os dados foram divulgados pela secretaria de Saúde após o sequenciamento das amostras feito pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do Estado. Apesar das notificações, o município não deve adotar qualquer medida adicional de contenção.

De acordo com a pasta, as duas confirmações são importadas. Um dos infectados é um homem de 32 anos, sem comorbidades, vacinado com duas doses e que esteve nos Estados Unidos. O outro, da República do Congo, é um homem de 42 anos, sem comorbidades e que também recebeu duas doses. Ambos passam bem.

"A secretaria de Saúde reforça que a população deve manter todos os cuidados recomendados, como uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos, além de evitar aglomerações. Essas medidas são válidas para evitar a covid-19 e outras doenças respiratórias", diz o comunicado, que não fala em adotar novas medidas.

NO ESTADO

Uma das confirmações da variante em Campinas foi confirmada pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do Estado de São Paulo após os resultados do sequenciamento genético e da investigação epidemiológica feitos pelo órgão.

Com isso, a cidade é um dos 18 municípios paulistas com infecções pela cepa. Do total de 153 até o momento, 100 são na capital paulista, cidade onde a transmissão comunitária já foi comprovada pelas autoridades sanitárias.

SEQUENCIAMENTO E DIAGNÓSTICO

Os resultados positivos da cepa, segundo o CVE, acontecem após os sequenciamentos genéticos do vírus, um instrumento de vigilância e de monitoramento do cenário epidemiológico, que "não deve ser confundido com diagnóstico", de caráter individual.

"Portanto, não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante", informa o órgão.



MAIS CONTAGIOSA

A ômicron, assim como a alpha, beta, gamma e delta, é classificada como "variante de atenção" pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade entre a população.

Análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz e o CVE identificaram na pandemia, desde março de 2020, três casos autóctones (que se originam da região onde é encontrado) de beta, 54 de alpha, 2.917 de gamma e 15.317 de delta.

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