O período chuvoso registrado em Campinas em janeiro deve seguir até a primeira metade de fevereiro, de acordo com a previsão estendida do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp.
A metrópole amanheceu nesta terça-feira, 1º de fevereiro, com céu nublado e tempo chuvoso. Por volta de 7h15, a temperatura registrada era de 20,6ºC. A máxima prevista para hoje é de 24ºC.
Segundo a meteorologista do centro, Ana Ávila, a projeção estendida para o o mês foi alterada nos últimos dias por conta do panorama atual. Com isso, a expectativa é de que a alta de ocorrência continue pelos próximos 15 dias.
"Os modelos numéricos que simulam o clima a longo prazo estavam indicando chuvas de normal a abaixo da média, mas o que estamos observando agora é a predominância de mais chuvas para a primeira quinzena na região", disse ela.
Para esta semana, a previsão é de chuva na cidade até quarta-feira (2). As precipitações são esperadas a qualquer hora e podem vir com intensidade moderada a forte, favorecendo alagamentos, enxurradas e o transbordamento de córregos.
TENDÊNCIA
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Sobre uma projeção para os próximos meses, Ana Ávila explica que fevereiro tende a ser um mês chuvoso na estação do Cepagri em Campinas, com média histórica de 198,3 mm desde 1989. A partir de março, porém, há uma queda gradual no volume.
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RECORDE EM JANEIRO
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Somente em janeiro, ainda conforme o Cepagri, choveu 304,1 milímetros até o início da tarde desta segunda-feira (31) na estação meteorológica localizada na Unicamp.
O índice supera a média histórica calculada nos últimos 32 anos, de 277,6 milímetros, e é o maior volume registrado na estação desde 2017, quando choveu 355,3 mm.
Em toda cidade, de acordo com a Climatologia, em apenas cinco dias choveu o que era esperado para um mês. Foram 302 milímetros de chuva, o que corresponde a 97,7% do que era previsto para janeiro - de 309 mm (leia mais
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).
E OS MANANCIAIS?
Para a especialista, a alta incidência de chuvas no fim de janeiro e a continuidade do panorama pelos próximos dias permitem uma previsão positiva para a recuperação dos mananciais e reservatórios de água usados pelas cidades da região.
"Apesar do impacto negativo nas regiões urbanas, são chuvas positivas, porque são constantes, fracas ou moderadas, infiltram no solo e nas raízes e, com isso, têm uma influência importante para os mananciais da nossa região", finaliza.