Avenida Júlio de Mesquita, no Cambuí.
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Avenida Júlio de Mesquita, no Cambuí.

O Cambuí lidera o ranking dos 15 bairros com mais notificações de casos de Covid-19, em Campinas, neste ano. O dado é do site Painel Covid-19, gerenciado pela Prefeitura, e leva em consideração os exames positivos feitos e comunicados até a última quarta-feira (16).

No bairro foram feitas 381 notificações de casos positivos, com cinco mortes. Na sequência, aparece o Centro, com 347 casos confirmados e também cinco mortes.

Ainda no ranking, aparece a Cidade Universitária, no distrito de Barão Geraldo, com 296 notificações e uma morte e em quarto local, o Jardim Eulina com 189 casos e três mortes.

Confira abaixo o ranking completo:

1 - Cambuí - 381 casos / 5 mortes

2 - Centro - 347 casos / 5 mortes

3 - Cidade Universitária - 296 casos / 1 morte

4 - Jardim Chapadão - 235 casos / 4 mortes

5 - Jardim Eulina - 189 casos / 3 mortes

6 - Swiss Park - 169 casos / 1 morte

7 - Barão Geraldo - 147 casos / 1 morte

8 - Jardim Santa Genebra - 130 casos / 3 mortes

9 - Taquaral - 130 casos / 2 mortes

10 - Jardim Nova Europa - 128 casos / 3 mortes

11 - Vila Industrial - 126 casos / 4 mortes

12 - Parque Jambeiro - 97 casos / 1 morte

13 - Mansões Santo Antonio - 94 casos / o morte

14 - Chácara Primavera - 93 casos / 0 morte

15 - Jardim Capivari - 89 casos / 0 morte

LETALIDADE

Levando em consideração a letalidade por bairro, segundo o Painel, a Vila Industrial, que no ranking de notificações aparece na 11ª posição, fica na primeira posição com taxa de letalidade de 3,2%.

Ainda na lista da letalidade, em seguida aparece o Jardim Nova Europa com 2,3% de taxa, junto com o bairro Santa Genebra, também com 2,3%. Na quarta posição da letalidade está o Jardim Chapadão, com 1,7%, e o Jardim Eulina na quinta posição, com a taxa de 1,6%.

O Cambuí, que é o bairro com mais notificações da doença, aparece na oitava posição com 1,3% de taxa de letalidade, ficando atrás do Taquaral na sexta posição, com 1,5%, e Centro que está na sétima posição com taxa de 1,4%. 



BAIRROS

A médica infectologista do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas), Valéria Almeida, afirmou que não há uma explicação para determinadas regiões acumularem mais casos da doença na cidade. Porém, o aumento de contaminados em uma região pode se dar devido a uma maior testagem dos moradores.

"Não fazemos a análise de relacionar os motivos de alguns bairros apresentarem mais casos. Não podemos dizer que é por determinado motivo, têm diversos fatores, inclusive socioeconômicos. Não podemos dizer, por exemplo, que a culpa de casos na região central se deve aos bares e baladas, porque sabemos que os estabelecimentos acumulam clientes de outros locais. O que pode ser relacionado é a maior procura e maior condição dos moradores, que conseguem fazer mais testes, têm mais acesso à saúde e com isso pode ser que, com maior procura, maior os resultados positivos", afirmou.

GERAL

Até o último dia 16, segundo o monitoramento dos casos em Campinas feito pelo Painel Covid foram contabilizados 12.498 casos e 224 óbitos desde o começo da pandemia, em março de 2020.

JANEIRO

O mês de janeiro deste ano registrou uma explosão de casos confirmados de covid-19, em Campinas. Ao todo, foram 6.456 notificações recebidas pela Saúde nos 31 dias do mês passado, com alta de 492% em comparação com último mês de 2021. Em dezembro do ano passado, ainda em queda constante de novos casos, a cidade contabilizou 1.089 confirmações.

De acordo com balanço da secretaria de Saúde, essa alta de janeiro foi a maior dos últimos quatro meses. Antes, só em agosto a cidade havia registrado um número ainda mais alto de positivados, com 7.672 confirmações.

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