Entre 1º de janeiro e 8 de fevereiro deste ano, foram registrados 25 casos de dengue em Campinas. Até o momento, não houve registro de casos de chikungunya e zika. Os dados sobre as arboviroses foram divulgados pela secretaria municipal de Saúde.
Segundo o balanço oficial, não há registro de mortes e a região norte é a que mais tem casos da doença, com 14 registros. Na sequência, estão as regiões sul e sudoeste, com quatro casos cada. A noroeste tem duas confirmações. Já a leste, registrou uma.
NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS
Em 2021, de acordo com os dados oficiais, Campinas teve 2.344 casos de dengue e oito de chikungunya.
Não houve nenhum óbito em decorrência das doenças ao longo de 12 meses. O total registrado no ano passado é 40,5% inferior ao resultado de 2020.
No ano retrasado, segundo o município, 3.943 casos e uma morte pela doenças foram contabilizados.
Na ocasião, a redução foi de 85% em relação a 2019, quando a cidade teve a terceira maior epidemia da história, com 26.310 diagnósticos e cinco mortes.
COMBATE AO MOSQUITO
Conforme o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), 80% dos criadouros estão dentro de casa. Por esse motivo, pede que os moradores evitem os criadouros do mosquito aedes aegypti e diz manter um programa de controle e prevenção da doença.
"De 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano passado, as equipes realizaram 1.202.195 visitas a imóveis para controle de criadouros. No mesmo período, 302.656 edificações localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas", diz a secretaria de Saúde.
COMITÊ
Em 2015, a Prefeitura de Campinas criou o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses, que reúne 14 secretarias, assim como a Defesa Civil, o Serviço 156, a Rede Mário Gatti e a Sanasa.
O comitê planeja continuamente as atividades de combate à dengue, à chikungunya e ao zika vírus em Campinas. Nas reuniões, a situação epidemiológica e as ações intersetoriais são discutidas.