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Levantamento feito pelo Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp, aponta que o Verão deste ano, em Campinas, foi menos chuvoso que a média histórica dos últimos 30 anos.
Durante os três meses da estação (dezembro, janeiro e fevereiro), o Cepagri registrou 651,7 milímetros de chuva, 34 milímetros a menos do que a média anual para o período, de 685,7 milímetros.
Os dados foram coletados no distrito de Barão Geraldo, mas representam as chuvas que atingiram a cidade no período. De acordo com o meteorologista Bruno Bayne, do Centro, algumas localidades podem ter uma pequena variação pela incidência de chuvas localizadas.
CHUVAS DURANTE O VERÃO
Em milímetros, os volumes de chuva registrados entre os meses foram:
Dezembro
168.1
Janeiro
312.9
Fevereiro
170.7
Em janeiro, conforme dados do Cepagri, o volume de chuvas foi 35,3 milímetros maior que os de 277,6 milímetros esperados para o período. A alta no início do ano, porém, não foi suficiente para compensar todo o Verão.
Em dezembro, foram 41 milímetros a menos. O esperado era de 209,1. Em fevereiro, também menor que o esperado, foram 28 milímetros a menos que os 198,3 milímetros previstos.
ESTRAGOS
Mesmo abaixo da média, os temporais, principalmente no mês de janeiro, causaram estragos e fizeram explodir as ocorrências atendidas pela Defesa Civil em Campinas.
Levantamento do órgão, até o dia 30 de janeiro foram atendidos 292 chamados. Em janeiro de 2021 os registros não passaram de 142 ocorrências, uma alta de 105% se comparada.
Segundo a Defesa Civil, até 30 de janeiro, o órgão foi acionado para 91 ocorrências de alagamentos de imóveis. No mesmo período de 2021 foram 15 ocorrências do mesmo tipo.
As chuvas também provocaram 100 quedas de árvores até o último dia 30. Já no ano passado, em todo o mês foram 48. O órgão ainda foi acionado para 38 ocorrências de queda de muro. Em janeiro de 2021 foram nove.