O número de registros de focos de incêndio no Corredor Dom Pedro durante maio foi o maior já registrado pela Concessionária Rota das Bandeiras, que administra as rodovias desde 2009. Foram 112 ocorrências registradas, aumento de mais de 50% em relação a maio do ano passado, quando foram contabilizadas 55 queimadas.
Dados do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp, mostram a ausência total de chuvas em Campinas durante o mês de abril. Em maio, o volume foi de apenas 13 milímetros, também abaixo da média para o período.
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O tempo seco agrava intensamente a possibilidade de queimadas, que se formam pela irresponsabilidade de pessoas que jogam bitucas de cigarro no acostamento ou que utilizam fogo para limpar terrenos , queimar lixo ou mesmo para fins agrícolas.
“Caso o motorista se depare com um incêndio, é necessário que ele reduza a velocidade e aumente a distância do veículo da frente. Além disso, é importante não ligar o pisca alerta e nem parar na faixa de rolamento. Se houver um prejuízo muito grande à visibilidade, o motorista deve parar em um local seguro”, destaca o coordenador de tráfego da Rota das Bandeiras, Murilo Perez.
Risco
Além da preocupação com o afugentamento de animais de áreas rurais e a baixa visibilidade que a fumaça provoca nas rodovias, o aumento de queimadas durante pandemia de Covid-19 representa também um risco maior à saúde dos usuários, já que os incêndios podem potencializar problemas respiratórios.