Protesto pela reabertura foi realizado na Prefeitura de Campinas.
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Protesto pela reabertura foi realizado na Prefeitura de Campinas.


As pessoas que participaram do protesto da última quinta-feira (22), em frente à Prefeitura de Campinas , devem ser multadas em R$ 10 mil, individualmente, de acordo com o prefeito Jonas Donizette (PSB). A manifestação foi realizada por profissionais dos setores de bares, restaurantes, hotelaria, beleza e comércio, para pedir a retomada das atividades.

Segundo Jonas, o ato viola uma liminar emitida em maio pela 2º Vara da Fazenda Pública. A decisão determina multa de R$ 10 mil reais para pessoas que participarem de manifestações que causem aglomeração. O prefeito disse que os nomes de todos os participantes foram reunidos em uma lista que será enviada à Justiça.

“As pessoas, além de tudo, infringiram uma ordem judicial, uma liminar que proíbe aglomeração e a multa de 10 mil é estipulada não pelo prefeito, mas pelo juiz (Luiz Mário Mori Domingues). Cada pessoa foi qualificada, e vamos enviar essas esse registro  para o juiz.i Cada pessoa, quando faz um ato, ela tem que saber que esse ato traz conseqüências”, disse Jonas Donizette em transmissão on-line.

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O mandatário também afirmou ter convicção de que o protesto foi organizado com fins políticos. “Tinha mais candidato a vereador do que gente, a população precisa saber disso. Eu converso com todo mundo, atendo todo mundo, mas não para fazer política em cima de pandemia”, disse.

Bares, restaurantes e salões

A região de Campinas avançou, nesta sexta-feira, para a fase laranja do Plano São Paulo e está permitida a flexibilizar a quarentena com a abertura de setores como comércio e shoppings. Já salões de beleza, bares e restaurantes, setores que organizaram a manifestação da última quinta-feira, ainda não podem abrir.

Organizado pelo Sinhotel (Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares), o ato também contou com associados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), da ABSB (Associação Brasileira de Salões de Beleza). Durante a coletiva, Jonas disse não entender a participação do setor hoteleiro, que está autorizado a funcionar com restrições.

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