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Fase amarela começa na quarta
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Fase amarela começa na quarta

O prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) afirmou nesta segunda-feira (30) durante transmissão pelas redes sociais que vai aguardar a publicação do decreto estadual que determina que as cidades do Estado devem voltar para a fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena a partir da próxima quarta-feira, dia 2 de dezembro, para tomar as medidas necessárias.

O anúncio da mudança de fase foi feito pelo governador João Doria (PSDB) e mantém todo o Estado na fase amarela até 4 de janeiro do ano que vem. Campinas está na fase verde desde 9 de outubro.

"É importante a população saber que precisa aumentar os cuidados. Vamos esperar pela publicação do decreto e, por enquanto, manteremos as coisas como estão aqui em Campinas", disse.


Ele ressaltou que não haverá nenhum tipo de fechamento de qualquer atividade. "É possível que amanhã (terça-feira, 1º de dezembro) seja publicado um decreto regulamentando que todo o Estado de São Paulo volta para a fase amarela. Vamos aguardar esse decreto para fazer a padronização aqui em Campinas", explicou o secretário de Assuntos Jurídicos Peter Panutto.

"Acredito que essa medida foi uma forma das autoridades em saúde de dizer à população de que a pandemia não acabou. Acho compreensível, mas acho que poderia ter sido discutido com os prefeitos", disse. 

PLANO DE CONTINGÊNCIA 

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Jonas aproveitou a transmissão de hoje para adiantar três ações que vão constar no plano de contingência de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Dentre as ações detalhadas, está a prorrogação dos contratos emergenciais de ofertas de leito de UTI. 

O secretário de Saúde, Carmino de Souza, afirmou que o plano segue em fase de elaboração. Mas adiantou que a primeira ação consiste na prorrogação de mais seis meses dos contratos emergenciais de ofertas de leito, e que ainda eram vigentes. 

"Em geral nós prorrogamos em seis meses, porque não sabemos quanto tempo vai durar. Mas temos uma projeção de que a pandemia possa alongar em nossa região até outubro do ano que vem. Não na intensidade de hoje, mas temos que deixar tudo preparado para atender até nos próximos dez meses", ressaltou.

Hoje Campinas chegou a 43.043 casos da doença e o total de mortes é de 1.373.

HOSPITAIS 

A prorrogação é válida para os hospitais da PUC-Campinas, Beneficência Portuguesa, Casa de Saúde, Samaritano e Irmandade Santa Casa de Misericórdia. "Nós conversamos com a Secretaria de Assuntos Jurídicos, então alguns contratos terminam ao longo de dezembro, e nós vamos prorrogar", destacou Carmino.  

A segunda ação será o lançamento de uma modalidade de licitação, chamada de credenciamento, em que serão oferecidos os contratos que acabaram, e que não podem mais ser recuperados. "É uma modalidade de licitação que colocamos para os hospitais que querem oferecer leitos", acrescentou.  

A terceira ação do plano de contingência contempla o aumento dos leitos dos hospitais municipais. Na última semana foi anunciada a habilitação de 20 leitos do Hospital Ouro Verde e dez do Mário Gatti. A habilitação de outros dez leitos do Hospital Santa Casa foi anunciada nesta manhã no Diário Oficial.

"São habilitações que a gente pede ao Ministério da Saúde. Esses leitos ficarão à disposição. O que não se pode fazer é prejudicar a saúde como um todo, prejudicar o paciente que tem uma cirurgia eletiva já marcada e, por uma questão de contingência, a gente deixa de operar", pontuou Carmino.

De acordo com Jonas, o plano será apresentado ao novo prefeito eleito, Dário Saadi (Republicanos) na próxima semana. "Talvez ele não seja executado por mim, e pode ser que ele não precise ser executado pelo próximo prefeito, porém, ele já terá um plano de ação na mão dele caso aja necessidade", argumentou.

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