RMC não permitirá consumo de bebidas em locais públicos.
Agência Brasil
RMC não permitirá consumo de bebidas em locais públicos.

Os prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) aprovaram nesta quinta-feira (1º) a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos

A decisão foi tomada de forma conjunta durante reunião virtual do Conselho de Desenvolvimento da RMC, e vale nas 20 cidades que integram o bloco regional. O colegiado também deliberou um oficio pedindo por um reforço na busca por mais vacinas contra o coronavírus. 

Segundo o conselho, agora cada cidade deverá publicar um decreto para definir a proibição do consumo de álcool em espaços como praças e vias públicas das cidades. 

"Essa é mais uma medida que visa coibir as aglomerações de pessoas neste que é o pior momento da pandemia. Não se trata de uma lei seca. A pessoa pode tomar a sua bebida, mas tem que ser em casa", explicou o presidente do conselho e prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis.  

O consumo em bares e restaurantes já está proibido, visto que os locais não podem receber clientes durante a fase emergencial em vigor.

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MEDIDAS JÁ TOMADAS 

Na semana passada, os prefeitos decidiram também de forma conjunta por colocar barreiras sanitárias nas entradas das cidades, com o objetivo de desestimular a vinda de turistas, sobretudo da Grande São Paulo, durante o feriado que foi antecipado na capital. A medida está em vigor até a próxima segunda-feira (4)

Em decisão conjunta, o coletivo também decidiu nas últimas semanas por não decretar lockdown e não antecipar os feriados na região. 


Segundo o conselho, as medidas tomadas já começaram a fazer efeito. Nesta quinta, a maior parte dos 16 prefeitos que participaram ou foram representados na reunião sinalizaram uma leve melhora no quadro das infecções por covid-19 nos municípios, com diminuição de casos de atendimento na rede básica. A leve diminuição já havia sido citada por Campinas nesta semana. 

Apesar da melhora, a taxa de ocupação de leitos, tanto de UTI quanto de enfermaria, continua alta, com sobrecarga na maioria das cidades.

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