Incêndio no Pico das Cabras, em setembro do ano passado.
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Incêndio no Pico das Cabras, em setembro do ano passado.


Com as altas temperaturas, tempo seco e uma severa estiagem, o número de queimadas contabilizadas neste ano em Campinas já é o maior dos últimos quatro anos. O levantamento é da Defesa Civil, com base em dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). 

De maio, mês que inicia a Operação Estiagem, até ontem (24), já foram registrados 326 focos de incêndio na cidade. De maio até o fim de setembro do ano passado foram 268 focos de queimadas. Em 2019 foram 192 no mesmo período, e 212, em 2018.  

Somente neste mês de agosto, até agora foram contabilizados 94 focos de incêndio em Campinas. Em comparação, nos 31 dias de agosto do ano passado foram contabilizados 79 focos. 

ALERTAS

Nesta semana, a Defesa Civil alertou que as cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) estão entre as principais áreas que enfrentam momentos de calor intenso em todo o Estado, aumentando o risco de incêndios. 

O órgão estadual já havia emitido um alerta sobre o risco já que as temperaturas máximas poderão chegar a 35°C com sensação térmica próxima de 36ºC, sendo esta semana o pior período da estiagem. A previsão de chuva é apenas para sexta-feira (27). 

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TEMPO SECO

Segundo a Defesa Civil, neste ano t ambém houve aumento nos boletins de baixa umidade relativa do ar, que divulgam alertas sobre o tempo seco na cidade. 

No ano passado, até o fim de setembro foram registrados 76 boletins de estado de atenção (quando a umidade está com índices de 21% até 30%) e 29 boletins em estado de alerta (quando o índice está entre 12% até 20%). 


Já neste ano, até ontem já haviam sido contabilizados 79 boletins de estado de atenção, 35 de estado de alerta e outros três de estado de emergência, sendo esse o mais crítico, quando a umidade fica abaixo dos 12%. 

Com fortes ondas de calor e baixa umidade relativa do ar, a sensação é de clima semelhante ao deserto. 

Previna-se contra o tempo seco:

- Tome bastante líquido, de preferência água (cerca de dois litros ao dia), para hidratar o corpo
- Em caso de irritação dos olhos e narinas, use colírios lubrificantes ou soro fisiológico nos olhos e narinas
- Não saia de casa sem proteção solar
- Mantenha a higiene doméstica, a fim de evitar o acúmulo de poeira e reações alérgicas
- Durante o dia, a casa dever ser arejada e ventilada para renovação do ar da casa
- Lave as mãos periodicamente
- Evite prática esportiva ao ar livre entre 11h e 17h

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