O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), teve alta do hospital Vera Cruz Casa de Saúde na tarde desta terça-feira (28) depois de ficar seis dias internado para tratar uma pneumonia secundária à covid-19.
A liberação veio após a melhora do quadro clínico do chefe do Executivo e foi confirmada pela unidade. Ele "seguirá com protocolos e procedimentos para a reabilitação da doença em casa" pelos próximos dias, de acordo com a nota oficial.
O momento da saída do hospital foi compartilhado pelo próprio prefeito nas redes sociais. Nas imagens e nas legendas, ele aparece com as equipes do local e agradece pelo atendimento recebido no período da internação.
MELHORA E ALTA
Ainda no comunicado sobre a alta médica, o Vera Cruz Casa de Saúde afirma que "durante os cinco dias de acolhimento, o prefeito permaneceu isolado na enfermaria, estável clinicamente, sem a necessidade de suporte de oxigenoterapia, mas fazendo uso de medicamentos (corticoide, antibiótico, suporte clínico e anticoagulação profilática) para tratar o coronavírus".
O texto ainda diz que alta foi determinada "com segurança para o término de reabilitação em domicílio", já que "os exames das provas inflamatórias mostraram queda" e que a "fase mais crítica e com mais chance de agravamento" havia passado. A explicação foi feita pela médica Carla Lucero, clínica médica da unidade e responsável pela equipe que cuidou de Saadi.
CONFIRMAÇÃO
Apesar da alta, o prefeito de Campinas deve agora permanecer em isolamento até completar 14 dias desde o início dos sintomas. Ele apresentou sinais da doença causada pelo coronavírus no dia 20 de setembro e suspendeu a agenda pública na data. O resultado positivo veio no dia 21. Dois dias depois, Dário foi internado para exames após relatar cansaço ao longo do dia.
Por conta da internação por covid-19, Saadi pediu afastamento do cargo por 15 dias a partir do dia 23. O vice-prefeito Wanderley de Almeida (PSB) está a frente da Prefeitura de Campinas neste período.
Por causa do diagnóstico positivo do prefeito, o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) informou que "monitorou pessoas que tiveram contato próximo". De acordo com o posicionamento, ninguém apresentou sintomas, ou precisou ser afastado.